(Português do Brasil) Cartilha “ABC dos Direitos Humanos”
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A Associação Educação e Meio Ambiente (EMA) é uma organização não governamental criada em 2006 por grupo de profissionais ligados a trabalhos de desenvolvimento rural agrário. Situada na importante bacia hidrográfica do rio Itapecuru, cuja degradação ameaça o abastecimento de água para a capital maranhense São Luís e a vida das comunidades ribeirinhas ao longo do rio. A entidade entende que a pobreza rural está profundamente associada à degradação ambiental em ciclo vicioso que acelera o processo de desertificação com queimadas descontroladas, desmatamentos, perda da fertilidade e erosão do solo, assoreamento dos rios e seus fluentes causando baixa produtividade, perda de renda, gerando desânimo e perda da autoestima da população rural.
A EMA desenvolve atividades de agricultura, pecuária e apicultura de forma integrada voltadas para a sustentabilidade de populações rurais e urbanas, suas respectivas biodiversidades. Busca organizar a produção coletiva, prestar assistência técnica e operacional para a conquista de espaços de mercado criando soluções que favorecem a melhoria de vida das pessoas no meio em que vivem. Trabalha com perspectivas conjuntas voltadas para prevenção, identificação e solução de problemas ambientais, mantendo atenção permanente sobre a formação de valores, atitudes e habilidades, tanto na atuação individual como nas ações coletivas.
A criação da EMA foi motivada pelo entendimento de que a degradação ambiental com a destruição dos recursos naturais principais ÁGUA, SOLO e VEGETAÇÃO causam o empobrecimento das famílias rurais e que isso é uma ameaça para a sobrevivência da agricultura familiar, mesmo no contexto da Reforma Agrária no Brasil. A entidade atua no estado do Maranhão em comunidades rurais e em projetos de assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). São contemplados os municípios de Cantanhede, Codó, Timbiras, Pirapemas, Brejo, Monção, Cajarí, Central do Maranhão, Mirinzal, Amarante do Maranhão, Açailândia, Itinga do Maranhão, São Raimundo das Mangabeiras, Santa Luzia do Paruá, Presidente Médici e Maranhãozinho, situados nas bacias hidrográficas do Itapecuru, Parnaíba, Mearim, Pindaré, Tocantins, Gurupi, Turiaçu e Pericumã do litoral norte da baixada ocidental ao cerrado no sul do estado, da divisa com o Piauí à divisa com o Pará prestando atendimento a mais de 2.500 famílias.
A EMA desenvolve atividades de recuperação de áreas degradadas, de matas ciliares e nascentes, já produziu e plantou mais de 1.500.000 mudas de diversas espécies arbóreas nativas utilizando sistemas de irrigação com energia solar.
Criou e apoia a “tecnologia social de ascendentes” que compreende a produção agrícola e pecuária em sistemas de policultura embasada no conhecimento tradicional dos produtores. Atualmente, os principais projetos são o projeto Sabiá como policultivo da espécie arbórea Mimosa caesalpiniefolia Benth em aleias e plantios de culturas anuais, pastagem nas entre filas com grande potencial para recuperação da fertilidade do solo e geração de renda a partir da venda de madeira nativa gerada pelo Sabiá. O projeto Arroz com Peixe utiliza a técnica de policultivo do arroz na inundação junto à piscicultura, também com plantio de arroz, fruticultura e horticultura nos diques. As atividades são desenvolvidas por meio de dois convênios com o setor de Meio Ambiente INCRA do Maranhão (o primeiro em 2009 – 2012 e o segundo desde 2013), ambos sobre a recuperação de áreas degradadas, através de contrato de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER em andamento com o INCRA Maranhão celebrado em 2014. Existe também um contrato de cooperação com o departamento de Agroecologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) com vários trabalhos acadêmicos sobre essas ações, inclusive com uma pesquisa de um doutorando em andamento.
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Objetivo: prestação de serviços profissionais para realizar a avaliação intermediária externa do projeto “ABC dos Direitos Humanos: Cultura de Direitos Humanos, Segurança Alimentar e Participação